O propósito deste blog é compartilhar e divulgar as mais diferentes atividades realizadas pelos alunos da E.M.E.F Euclides Pinto Ribas de Itaara – RS. Para que as atividades possam ser postadas no blog é necessário autorização escrita dos pais ou responsáveis pelos alunos.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nossas fábulas - turma: 53

Dino
(texto de Jorge Wagner)

Dino é um esquilinho muito querido, mas também muito guloso. Roi madeira, roi castanhas, raízes e até sementes. Ele roi tudo o que vê pela frente.
O esquilinho mora com seus pais dentro de uma árvore no meio da floresta. Certo dia, ele estava passeando e procurando algo para comer quando encontrou um amiguinho seu debaixo de uma árvore chorando muito e falou:
- Quando minha mamãe avisava para eu escovar meus dentes, eu nem escutava. Agora meus dentes estão doendo e eu quase não posso falar de tanta dor!
Dino responde para ele:
- Calma meu amiguinho. Eu sou comilão, mas cuido bem de meus dentes! Nunca é tarde para cuidar direitinho dos dentes.Conheço um ditado antigo que diz: é devagar, se vai ao longe!

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A borboleta e a cegonha
(texto de Stéfani Linhares)

Certa manhã, uma linda borboleta estava voando pelos jardins e árvores da floresta, bem distraída. Quando ouviu um barulho! Era uma cegonha safadinha que todos os dias saia para voar e para cantar. Só que a dona borboleta tinha ganho uma moeda de um real e a dona cegonha ficou de olho na moeda.
Mas a borboleta foi muito esperta e guardou amoeda num lugar que a cegonha nunca acharia. Sem saber disso, a cegonha perguntou para a borboleta:
- Você não viu uma moeda que eu perdi?
A borboleta esperta, perguntou:
- É uma moeda de um real?
- Sim! -respondeu a cegonha- É uma moeda de um real!
A borboleta ficou enrolando a cegonha até que falou:
- Sua safadinha! A moeda de um real é minha e não sua!
A cegonha não tinha como explicar e a borboleta completou:
- Como as aparências enganam, não é dona cegonha!

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Amigos verdadeiros
(texto de Caroline Silva)

Um dia de sol quatro animais chamados lobo, onça, leão e gavião, estavam pensando como eles iriam construir suas casas.
Não sabiam se iam fazer uma casa perto da outra ou se uma longe da outra. Até que o lobo disse:
- É melhor nós animais construirmos uma casa perto da outra.
Os outros animais acharam ótima a sugestão. Pois quando chovesse as casas não molhariam. Então os quatro foram construir suas casas.
O lobo, passou algumas instruções:
- Dona onça você procura os galhos, seu gavião as folhas e seu leão me ajuda a construir.
Estava ficando tarde e os animais cansados de tanto trabalhar!
No outro dia já amanheceram em suas casas. Como a onça foi a última a acordar, o lobo foi até a casa dela e falou:
- Acorda sua preguiçosa! Que vem vindo uma tempestade com muito vento. Vamos, acorde logo! Temos que procurar os outros animais para colocarmos em suas casas.
Todos acabaram indo para a casa da onça.
O gavião falou:
- Ainda bem que vocês reuniram a gente! Pois minha casa quebrou.
De noite todos dormiram apertados, mas como a chuva tinha parado, a onça resolveu cede espaço e foi dormir em uma árvore.
No outro dia foram ver suas casas. O vento tinha sido tão forte que quase nada sobrou. Mas como eram todos amigos, iriam ficar juntos como uma família até que reconstruissem tudo!
MORAL: Devagar e sempre, se vai ao longe!

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A raposa que fugiu dos cães
(texto de Vanessa Melo)

Era uma noite escura e assustadora. Uma raposa medrosa estava indo ao galinheiro, mas não sabia que tinha dois cães fortes e grandes de guardas.
Ela entrou no jardim já dizendo:
- Galinhas! Vocês já são minhas!
Chegando perto do galinheiro, apareceram os cães e um deles falou:
- Raposa, o que está fazendo aqui?
A raposa respondeu:
- Estou passeando!
O outro cão disse:
- Conta outra, raposa! Você só veio aqui para comer as galinhas. Saia logo daqui, ou vamos te devorar!
MORAL: contra força, não há argumentos!

Nossas fábulas - turma: 52

A traição
(texto de Jonas Braga da Silva)


Era uma noite no banheiro onde viviam duas escovas. Uma era magra e bonita e se chamava Alice e outra gorda e feia que se chamava Juliana. Elas eram as melhores amigas e gostavam de limpar os dentes de todas as pessoas da casa. Mas elas eram muito solitárias, não tinham ninguém para brincar com elas, só as duas não tinha mais graça!
Até que um dia Alice pensou, pensou! Como ela era muito inteligente, teve uma ideia brilhante e falou:
- Juliana, tive uma ideia, é assim ó...
Ela falou no ouvido de Juliana, que iria se fingir de morta para que comprasem uma escova nova.
Ela conseguiu. Só que veio um escovo novo e quando as duas o viram....se apaixonaram por ele.
Aí começou a briga para ver quem conquistava o escovo novo.
Mas Alice como era mais bonita e inteligente falou:
- Não vou namorar com ele!
Juliana descobriu que Alice havia mentido para ela e não confiou mais em ninguém, por causa da traição de sua melhor amiga.
MORAL: as aparências enganam.


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O ovo e a galinha
(texto de Bruno Rosa)

Era uma vez uma galinha e um ovo que sempre estavam em conflito.
Certo dia eles estavam no galinheiro, era um domingo à tarde, quando o ovo falou:
- Rá, rá, rá, eu nasci antes do que tu!
A galinha respondeu:
- Não mesmo! Eu nasci antes que tu. Como existiria ovo sem ter galinha?
O ovo respondeu:
- E como existiria galinha sem ter ovo?
Eles ficaram uma semana de mal.
Até que a galinha falou:
- Vamos fazer as pazes! Esta história nunca terá fim.
MORAL: Dizer é fácil, fazer é que são elas.

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O leão e o rato
(texto de Diego Rodrigues)

Uma tarde num campo, o chefe dos leões mandou os outros acharem ratos para eles comerem.
Um dos leões achou um ratinho e perguntou:
- Oi rato. Como você está? Você quer ser meu amigo?
O rato respondeu:
- Não! Claro que não! Você é um leão e eu não sei se você não vai me trair e me engolir.
O leão disse:
- Não costumo comer ratos!
O rato ficou todo arrepiado e resolveu sair com o leão. Discretamente, o leão falou para seu chefe:
- Vou fazer uma armadilha para o rato.
- Como? -perguntou o chefe-.
- Quando o rato ficar bem meu amigo, vou até a casa dele para conhecer a família e você vão todos juntos.
Uns dez dias se passaram e o leão comunicou o chefe:
- Amanhã iremos lá!
O rato falou para sua mãe que uns amigos iriam lá. Sua mãe insistiu em saber quem eram. Mas ele preferiu fazer uma surpresa.
Quando os leões estavam chegando, o rato perguntou ao seu amigo:
- Quem são estes outros leões?
Ele repondeu:
- Calma! São leões legais.
Enfim a visita aconteceu. Quando chegou na hora de irem embora, os leões quiseram engolir todos os ratinhos da família. Mas o leão, que sabia o valor da amizade, disse:
- Parem com isso! Eu não tenho coragem de engolir meus amigos.
Assim, os leões lutaram, mataram o leão traidor e engoliram todos os ratos.
MORAL: As aparências enganam.

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A escova e o creme dental
(texto de Débora da Silva)

A escova e o creme dental viviam brigando para saber quem é o mais importante. O creme dental sempre com um jeito branco de falar, disse:
- Com certeza eu é quem sou o mais importante, porque deixo os dentes com um hálito muito agradável.
Mas a escova não ficou quieta e logo foi falando:
- Que mentira! Quem limpa os dentes deixando-os bem branquinhos sou eu!
Eles brigavam tanto que chegaram ficar uma manhã inteira brigando.
O creme dental pulou para fora do armário e disse:
- Cale sua boca! Porque sem eu, você não é nada!
A escova muito irritada disse:
- Sem você eu não sou nada! Mas também você seria inútil sem mim.
MORAL: Quem nasce para 10 reais, não chega a 100.

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O carregador e o celular
(texto de Jéssica Gomes)

Era uma vez numa bela tarde dentro de um quarto, o carregador e um celular, criaram um grande conflito. O carregador falou:
- Eu sou muito mais importante do que você!
O celular respondeu:
- Nada disso! Eu é quem sou mais importante!
O carregador falou nervoso:
- Sem eu você não existiria, não tinha força para sobreviver.
E o celular muito irritado disse:
- Cale a boca! Você depende de mim para ter ser trabalho, então fique bem quietinho tá legal colega!
 O carregador já mais calmo falou:
- A verdade, é que nós dependemos um do outro.
MORAL: Quem nasce para 10 reais, não chega a 100.

Nossas fábulas - turma: 51

A árvore e a folha
(texto de Cláudio Iuri Macali)

Certa manhã a árvore estava feliz até que a folha se acordou resmungando e disse:
- Sou mais importante que você.
A árvore se irritou e disse:
- Se você é mais importante do que eu porque não é mais forte e maior? Você não serve para nada porque é frágil!
Até que uma hora, um vento muito forte começou e a árvore disse:
- Não sou mais importante que você.
E a folha disse:
- Eu também, não vou sou! Temos a mesma importância.
MORAL: As aparências enganam.

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O gato e o coelho
(texto de Alessander)

Numa bela manhã na fazenda, o gato foi sentar na sua poltrona cansado de tanto plantar saladas.
O coelho metido a esperto, tentou roubar as cenouras do gato, que logo levantou e os dois começaram a brigar. O gato falou:
- Seu coelho metido! Tentando roubar minhas cenourinhas!
O coelho respondeu:
- Eu só estava pegando emprestado, porque estou com muita fome e a minha barriga está roncando!
O gato furioso, pensou...pensou e respondeu:
- Vamos fazer um trato. Você me ajuda a plantar as frutas e as saladas. Dou para você duas cenouras por dia.
O coelho respondeu:
- Se for pra mim ganhar cenouras, eu aceito!
E assim o coelho ganhava duas cenouras por dia e o gato descansava na sua poltrona.
MORAL: Contra bons argumentos, não há motivo para usar a força.

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Não coma muitos doces!
(texto de Vanessa Mezzek)

Uma linda salada, limpa e natural e uns doces chatos e gordurosos que não alimentam ninguém, tiveram uma discussão na hora de almoçar. Ficaram brigando porque um era cheio de gordura e o outro natural. O doce disse:
- Você é uma salada sem gosto, sua chata! Eu é que sou a gostosa, todos me adoram....
A salada gritou:
- Mas não é porque todos te adoram, que eu não tenho valor! Não tô nem aí....Pelo menos eu não tenho gordura, sou saudável! Todos que me comem tem saúde. Mas quem come você, acaba ficando muito doente!
O doce disse:
- Só espero que um dia acabem com esta salada, para eu ficar realmente importante e todos gostarem só de mim.
A salada retrucou:
- Nunca vão acabar comingo, um dia eles vão pensar melhor antes de comer você!
A briga nunca acabou entre eles.
MORAL: É bom lembra que as aparências enganam!

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Cheiroso contra o fedido
(texto de Mikael Iensen)

Era uma vez dois passarinhos que estavam numa floresta. Num dia de sol, um passarinho chamado Cheiroso (que era velho) e outro bonito e elegante que se chamava Belo (mas era muito fedorento), estavam tentando comer minhocas.
Cheiroso atacou sua presa com seu bico enorme. Só que Belo, com aquele cheiro terrível, atacou de surpresa seu rival e roubou sua minhoca. O Cheiroso ficou furioso e falou:
- Volta aqui seu ladrão! Este jantar é meu! Cuidado que eu te dou um banho!
O passarinho fedorento, rindo falou:
- Não vou, vem me pegar!
Só que o Cheiroso não esperava que o cheiro de Belo estava pior do que nunca. Quando ele chegou perto, o cheiro foi fatal e ele matou o velho pássaro sem piedade.
Belo disse:
- Toma seu convencido, agora vem tentar me dar um banho!
Só que na verdade, o pássaro Cheiroso estava fingindo. Quanto o Belo chegou perto desdenhando do outro, ele pegou de volta sua presa e disse:
- Viu, papudo! Usa sua inteligência na próxima e não seu fedor!
MORAL: As aparências enganam.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Histórias do 1º beijo. - Textos dos alunos da 8ª série!

O primeiro beijo
(texto de Jonatas Siqueira)

Bom...O 1º beijo a gente nunca esquece! Foi o que aconteceu com Carlos, estudante da 8ª série da zona sul de São Paulo.
Era 1º de dezembro de 2022, Carlos ia para a escola tranquilamente seguindo seu percurso do dia-a-dia, era dia de prova, eram 10 folhas com perguntas de marcar, responder, numerar e até desenhar. Vê se pode!
Carlos era o mais esperto da sala, tinha mais facilidade para aprender as coisas, até que um dia ele retirou um livro na biblioteca da escola que dizia: "Consequências de um beijo". Ele achou que era bobagem, mas quando leu ficou imprecionado com um trecho que dizia "Um beijo pode fazer com que a pessoa deixe de ser quem é e se torne outra. Não preste mais atenção no que os outros dizem. Resumindo: fique no mundo da lua."
Dia 23 de dezembro de 2022, Carlos seguia para a escola quando esbarrou numa garota da sua idade e que era nova na cidade. Carlos ajudou a recolher seus materiais escolares que cairam no chão. Seguiram para a escola, os dois caminharam bastante. No final do percurso, Carlos ganhou uma recompensa, um beijo de Catarina - sua mais nova colega de classe -.
Daí, ele começou a ficar distraído, mal ouvia o que seus amigos falavam, agora ele sabia que era verdade o que estava escrito no livro e que nunca se deve duvidar de certas coisas!

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Borboletas no estômago
(texto de Fabiana)

Era sexta-feira, dias antes de uma festa maravilhosa que iria acontecer no ginásio de Itaara.
Eles estavam prestes a se encontrar naquela tarde. Vitória estava fazendo os enfeites da festa. Ela era uma menina de pele morena, cabelos curtos e olhos bem castanhos.
Ela sempre dizia a sua mãe que há muito tempo não sentia "borboletas no estômago".

Eles...anjos bem baixinhos de asinhas brancas, arco e flexa da paixão na mão. Viam tudo lá de cima e não aguentavam a tristeza da menina e fizeram alguma coisa. Resolveram ajudar Vitória a encontrar um novo amor. Eles já tinham tudo em mente: seu nome era Fernando, era alto, moreno e olhos castanhos.
Chegou o dia da festa, Vitória estava um pouco desanimada para ir naquela festa, mas imaginou que iria encontrar alguém e ela foi. Ela estava certíssima.
Colocou uma roupa qualquer e foi...Chegou lá, já estava cheio de gente. Encontrou lá até velhos amigos.
E um deles apresentou Fernando à ela. No seu pensamento "o que esta acontecendo comigo? Meu estômago está flutuando!" E ele pensou, "Como ela é linda, linda tão linda!"
Aí a festa foi acontecendo, eles só deram um empurrãozinho, para os dois se amarem.
No final da festa, os dois já tinham conversado bastante, Fernando abre o jogo:
- Eu te achei muito linda!
- Obrigado! Você também é um gatinho.
- Você é BV? - perguntou Fernando.
- Sou sim, não tenho vergonha de esconder isso. E você?
- É...eu também sou, ao contrário de você, tenho vergonha de ser boca virgem. De ainda não ter beijado nenhuma garota.
- Mas eu acho que isso está perto, bem perto de terminar, para nós dois. - disse Vitória.
Ela tomou a iniciativa, chegou bem perto de Fernando, sentiu sua respiração e seus lábios foram se encostando vagarosamente um com o outro.
Depois disso continuaram se vendo, eles ficaram unidos sempre que podem, como todo o casal.
Novos amores surgiram para os dois, mas nenhum deles esqueceu de suas "primeiras borboletas no estômago".