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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Algumas das nossas histórias - turma 62

História do meu avô
(texto de Larissa Perlin)

Quando meu avô morava em Julio de Castilhos, trabalhava no frigorífico e quando ele ia trabalhar tinha que passar na frente do cemitério. Todos os dias às 5 horas da manhã, ele caminhava em direção ao trabalho.
Ele sempre passava com medo na frente do cemitério. Um certo dia, quando ele passava lá, estava ventando muito e tinha um papel branco voando atrás dele. Com muito medo ele seguiu caminhando, mas quando olhou para trás e viu aquele papel voando, saiu correndo com sua mochila cheia de comida dentro, tropeçou e caiu numa valeta, derramando toda a comida.
Quando ele viu que era apenas um pedaço de papel, parou e deu muita risada, mesmo ficando sem comida.
Hoje, ele mora em Itaara e quando ele conta esta história, todo mundo cai na risada. Eu gosto desta história, porque é legal e engraçada.

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Que memória!
(texto de Esther Dornelles)

Era um dia de sol, verão. Quando minha avó, Maria Madalena resolveu me contar sobre a primeira vez que comeu um sorvete. Acho que ela resolveu contar essa história porque eu comia muito sorvete no verão.
Sentada muma sombra, perto da piscina, vovó me contou que também comia bastante sorvete, mas não com a minha idade. Ela me disse que só comeu um sorvete com 31 anos de idade e que ganhou de presente de sua irmã mais velha, que se chama Melissa.
Minha avó me contou que veio do interior. Ela morou lá até os 30 anos, quando seus pais faleceram e ficou sozinha. Lá não havia vizinhos e os que tinham moravam a 2 km de sua casa. Como não havia vizinhos, ela não tinha como ficar sabendo de nada, da modernização, das invenções. Lá nem fofoca havia!
Quando chegou no distrito de Itaara, reencontrou sua irmã que fazia muito tempo que não via. Chegou na véspera de natal, dia 24/12. Ela disse que comeu seu primeiro sorvete no natal, como um presente.
Quando ela acabou a história, eu fiquei imaginando como tudo aconteceu. Depois disso, eu continuei a comer meus sorvetes. E fiquei admirando minha avó: "Aos 82 anos, que memória"!

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